A maior sala de eventos do país
No coração do Parque das Nações e a 10 minutos do aeroporto de Lisboa encontramos este espaço multiusos com um conjunto de salas preparadas para receber os mais diversos eventos.
História
Ao contrário de outras cidades europeias, Lisboa não possuía uma sala polivalente.
A ideia de construir o Pavilhão Atlântico remonta às primeiras discussões sobre o Plano de Urbanização da EXPO’98.
Ao contrário de outras cidades europeias, Lisboa não possuía uma sala polivalente para acolher espectáculos, congressos e acontecimentos desportivos de grande envergadura.
As salas existentes, tanto na capital como noutros pontos do país, ou tinham lotação limitada - até 4 mil lugares -, ou eram dificilmente adaptáveis a eventos não convencionais, como o desporto de alta competição em recinto coberto.
Além disso, não dispunham do aparato tecnológico exigido para coberturas televisivas modernas ou pelos grandes espectáculos musicais ou teatrais.
Existia um vazio entre as salas até quatro mil lugares, como o Coliseu ou os pavilhões construídos para outros fins e adaptados, e os grandes recintos abertos.
Esta circunstância fazia com que o país ficasse fora dos campeonatos de desporto “indoor” e fosse difícil realizar grandes concertos nas estações frias e chuvosas.
Daí ter-se optado por construir um equipamento deste tipo, no quadro do plano de urbanização para a zona da EXPO’98.
Esta localização tinha a vantagem de servir não só a população da maior área metropolitana portuguesa, mas também o país no seu conjunto, dada a proximidade da Estação do Oriente (onde se interligam os principais meios de transporte público) e dos principais nós rodoviários.
O Pavilhão Atlântico é um espaço único.
Este espaço, construído entre 1996 e 1998, foi um dos palcos da Expo’98 então designado Pavilhão da Utopia, recebeu no período da exposição, quatro meses, 440 sessões do Espectáculo “Oceanos e Utopias” e perto de quatro milhões de espectadores.
Enquanto noutros grandes pavilhões da EXPO’98 (como os de Portugal, Conhecimento dos Mares ou do Futuro) a abordagem do tema “oceanos” foi pensada numa perspectiva histórica, científica e artística, neste caso privilegiou-se o lado mágico, onírico e simbólico.
Assim, durante os 132 dias da exposição, o Pavilhão da Utopia foi um espaço aberto à imaginação, reflectindo os medos, mitos e lendas que, ao longo da História, se foram associando aos oceanos.
Assistiu-se ao desfile de figuras como Dédalo, o primeiro homem-pássaro, Deuses do Olimpo, heróis míticos como Hércules numa colorida sucessão de quadros: o nascimento do Homem e dos Deuses, o Big Bang, o Dilúvio, a Atlântida, os Descobrimentos, a Conquista do Espaço, etc..
Um espectáculo, repetido quatro vezes ao dia, da autoria de François Confino e Philipe Genty e produzido pela empresa Razon. Concebido através da conjugação de efeitos teatrais clássicos com as modernas tecnologias multimédia.
Projeto Inovador
Para o projecto foi escolhido o arquitecto português Regino Cruz, associado a um grande gabinete internacional: Skidmore, Owings & Merril (SOM).
Regino Cruz é autor de diversos projectos no Brasil e em Portugal, nomeadamente de edifícios institucionais e de escritórios em Lisboa. É também co-projectista da Torre Vasco da Gama, situada no topo norte do recinto do Parque das Nações.
A SOM obteve o primeiro prémio nos concursos para os estádios Olímpicos de Manchester e Berlim, para além de acumular projectos de grandes pavilhões desportivos nos EUA (Portland, Filadélfia, Oakland ou Minneapolis).
A configuração do Pavilhão Atlântico lembra uma nave espacial… mas a sua forma é também a do caranguejo-ferradura, espécie surgida há 200 milhões de anos.
Misto de animal marinho e nave espacial, esta forma merecia uma estrutura que a suportasse, física e simbolicamente.
Assim surgiu a ideia do travejamento em madeira para sustentar a cobertura, à maneira do cavername invertido de uma nau quinhentista.
Numa exposição mundial que evoca os oceanos e as Descobertas, a madeira, melhor que o aço ou o betão, é a matéria-prima ideal.
A organização interna do espaço foi pensada em função de 3 grandes objectivos:
1) minimizar o impacto visual de uma construção de grandes dimensões como é esta,
2) contribuir para um uso racional da energia e
3) simplificar a entrada e saída de público.
MENOS ENERGIA, MAIS CONFORTO
Conforme se realçava nos Termos de referência do concurso para a selecção dos projectistas, “O edifício deve ser projectado por forma a ter um bom comportamento energético, uma vez que um dos principais custos de gestão é o da energia”.
Havia também que ter em conta a Estratégia Global para a Energia e o Ambiente, no quadro do plano de urbanização para a área da EXPO’98, levada à prática no âmbito do protocolo celebrado entre a Parque EXPO’98 SA, o Centro para a Conservação de energia e a Comissão Europeia, sob coordenação do Professor Doutor Oliveira Fernandes.
A concepção do edifício permite optimizar a sua exploração o que veio a assegurar o êxito das candidaturas ao Programa de Financiamento Joule/Thermie e SIURE, a que corresponderam financiamentos a fundo perdido da ordem dos 180 000 contos.
A responsabilidade pelo projecto de climatização e pelos aspectos energéticos é de Luís Malheiro da Silva – Projecto e Gestão de Instalações Especiais.
Os elevados níveis de conforto e os baixos consumos de energia previstos para o Pavilhão Atlântico estão ligados à forma como o ar é insuflado na zona ocupada pelo público: por detrás das cadeiras, a baixa velocidade e a uma temperatura não muito desfasada da ambiente, optimizando a climatização da zona ocupada pelo público.
A opção pelo uso a 100% de ar exterior promove elevados padrões de qualidade ambiental: as partículas contaminantes em suspensão são arrastadas para o exterior, conseguindo-se a diluição dos cheiros e odores.
De Verão, aproveita-se a água do Tejo para o pré-arrefecimento do ar insuflado. De Inverno a energia térmica de ar de extracção (mais quente), é aproveitada por recuperadores de calor.
De tudo isto resulta um bom desempenho energético do Pavilhão. Para o cumprimento deste objectivo concorrem também a utilização da ventilação e iluminação naturais e a iluminação artificial controlada, bem como o tipo de construção e revestimentos exteriores escolhidos.
Calcula-se que, por comparação com um edifício semelhante onde estas estratégias não tivessem sido consideradas, se obtenham poupanças de energia da ordem dos 36% de Inverno e 63% no Verão.
USO RACIONAL DE ENERGIA
Para garantir o máximo conforto no interior do Pavilhão com o mínimo gasto de energia, tomaram-se algumas medidas:
> O edifício foi parcialmente implantado abaixo do nível do terreno, para tirar partido da inércia térmica estrutural;
> Fez-se um estudo da envolvente exterior, do ponto de vista da transmissão de calor e da emissão de contaminantes, no seu interior;
> Recorreu-se a ventilação e iluminação naturais, controladas entre eventos e ensaios;
> O uso de iluminação artificial é controlado;
> Utiliza-se água do Tejo para o pré-arrefecimento do ar nas unidades de tratamento do rio;
> Procede-se à insuflação ao nível das cadeiras para concentrar a climatização na zona ocupada pelo público;
> É feita a admissão de 100% de ar novo, com recuperação de energia;
> Procedeu-se à substituição da instalação das unidades produtoras de água fria e das caldeiras através da ligação às redes da Zona de Intervenção da EXPO’98;
> Faz-se uma utilização de bombagem de água dos circuitos de climatização com caudal variável;
> É empregue um sistema de gestão centralizada para coordenar o funcionamento geral do edifício, no que diz respeito à gestão da energia.
MEO ARENA
Membro da EAA (Associação das Arenas Europeias), da ICCA (Associação Internacional de Congressos e Convenções) e da ATL (Associação de Turismo de Lisboa) é o novo palco da música, do desporto, da arte e da cultura. É a maior sala de espetáculos do país onde os grandes acontecimentos ganham uma nova vida. É a Arena onde todos vão querer estar.
Com uma localização privilegiada na margem norte do rio Tejo, com excelentes acessibilidades – destaque para a proximidade ao Aeroporto Internacional de Lisboa (cinco minutos) – e com modernas e excelentes infra-estruturas o MEO Arena é um dos equipamentos mais modernos do mundo com uma construção deslumbrante.
A estética, a versatilidade, a flexibilidade e a sua arquitectura de formas simples e inovadoras são a moldura perfeita para os eventos que se querem de sucesso.
Composto por três áreas integradas, todos os espaços são facilmente adaptados às necessidades e características de cada evento. A Sala MEO Arena, com uma arena de 5 200 m2 e capacidade para 12 500 pessoas sentadas abriga, com uma versatilidade única e sucesso absoluto, todo o tipo de eventos. A Sala Tejo, banhada por luz natural, dispõe de 2 200 m2 preparados para a concretização de todas as ideias. E o Centro de Negócios, com o seu auditório de 100 lugares e 11 salas integráveis está apto a receber eventos de menor dimensão. Foi depois criado um novo espaço efémero, a Arena Box, um espaço inovador que surge de uma variação da Sala MEO Arena, com uma área de 2 000m2 e uma capacidade entre as 500 e as 4 000 pessoas.
MEO Arena. É outro palco!
Prémios
Curiosidades
A arquitetura do MEO Arena nas suas formas simples e inovadoras é um dos pólos de atração do Parque das Nações. Um design que respira modernidade e uma conceção marcada por preocupações ambientais conquistam visitantes e técnicos a nível internacional. Muitos são os simbolismos contidos no desenho deste edifício… vale a pena ficar a conhecer.
Os corredores do MEO Arena enchem-se de adrenalina, essa euforia mágica que antecipa cada espetáculo.
Na azáfama dos preparativos vão ficando recordações que fazem também a história do MEO Arena.
Ainda existe no MEO Arena a alcatifa lilás forte, usada para forrar o chão do camarim de Prince. Uma exigência da superstar.
Marilyn Manson, o enfant terrible do rock, objeto de boatos sobre atividades perversas e até satânicas, apresentou-se afinal, fora das luzes da ribalta, quase como um “menino de coro”.
Bruno Mars treinou box numa das salas técnicas do pavilhão, enquanto Robbie Williams arregimentava staff da produção para jogar futebol com ele na sala Tejo.
Roger Waters queixou-se nas redes sociais por (ainda) não ter a sua fotografia na Wall of fame. Horas depois o assunto ficou resolvido.
Caranguejo-ferradura, animal marinho, existente há mais de 200 milhões de anos.
Para traçar o design do MEO Arena, os seus criadores inspiraram-se neste "limulus polyphemus", um resistente viajante dos oceanos. Espaço que desafia as concepções mais conservadoras; no interior desta carapaça marinha encontramos vestígios de uma nau atracada no Tejo, desde os tempos quinhentistas.
O seu cavername, em madeira, virado com a quilha para o espaço, aponta para navegações futuras.
A arena do MEO Arena apresenta uma versatilidade extraordinária, um espaço que se recria em função dos eventos que acolhe: desde o Grande Prémio de Lisboa de Esgrima, até ao Campeonato do Mundo de Juniores de Basquetebol, passando pelo Campeonato do Mundo de Kickboxing, pelo campeonato do mundo de Trial, o Masters de ténis, o Campeonato da Europa de Ténis de Mesa, Campeonato Europeu de Judo e pelas mais variadas provas de atletismo, entre tantos outros.
A sala Tejo, de dimensões mais reduzidas, cria um ambiente mais reservado e constitui um apoio fundamental em certos acontecimentos desportivos.
O edifício do MEO Arena conjuga uma estética apurada com os mais modernos conceitos de poupança energética, eficácia de gestão e qualidade ambiental.
A climatização do edifício é feita na zona das cadeiras (é daí que sai o ar) em vez de ser pelo teto do MEO Arena, o que aumentaria o seu consumo.
Uma parte significativa do edifício fica abaixo do nível do solo; uma opção que vem reduzir o impacto térmico e permite dar ao MEO Arena, no exterior, uma escala humana.
O MEO Arena foi construída de forma a tirar partido das horas de sol, no Inverno, e da sombra, no Verão e conquistou um estatuto internacional, ainda na sua fase de construção, ao conseguir que a sua candidatura fosse aceite pelo Thermie Europe 2000. Esta classificação é atribuída a edifícios europeus mais amigos do ambiente, a nível energético.
"Flexibilidade" é uma palavra chave no MEO Arena desde a sua construção. Mais do que isso, constitui um código de conduta diário.
Os responsáveis da empresa Arena Atlântico, SA, têm como objetivo alargar o leque dos serviços prestados, aumentando o seu reconhecido grau de adaptação a novos desafios.
Glulam é um composto de madeira (na construção do MEO Arena foi usado o pinho nórdico devido à sua elevada resistência), formado por lâminas coladas de forma tal que as fibras ficam orientadas segundo o mesmo eixo. Com este processo obtém-se uma madeira com resistência superior à matéria-prima original.
O Glulam é um dos mais ecológicos e favoráveis materiais de construção civil. A sua matéria-prima é produzida em florestas geridas de forma sustentada. A madeira consome pouca energia durante o crescimento e é facilmente biodegradável.
Inicialmente desenvolvido para a indústria de mobiliário, o Glulam passou a ser usado na construção civil a partir de 1907.
Durante a Segunda Guerra Mundial, devido à sua boa relação peso/resistência, foi um material também utilizado na construção de lanchas torpedeiras e aviões de caça. A criação deste composto de madeira só foi possível graças aos avanços tecnológicos no domínio das colas sintéticas.
A tecnologia de ponta ao serviço do saber e da criatividade. A utilização da informática na simulação do comportamento da madeira permitiu alcançar resultados excecionais na conceção do MEO Arena.
Foi possível obter uma estrutura mais leve do que a sua equivalente em betão, mais resistente ao fogo e aos efeitos sísmicos, com baixos custos de manutenção e boas características térmicas e acústicas.
Cada uma das peças da estrutura foi laboriosamente desenhada, ensaiada e corrigida em computador, o que correspondeu a 12 mil horas de trabalho. Depois, os desenhos foram introduzidos na memória de máquinas comandadas informaticamente que talharam, serraram, tornearam e uniram as pranchas até obterem as formas pretendidas.
As salas de espetáculos têm uma iluminação natural e difusa. A entrada da luz natural faz-se também sentir na circulação periférica, ou seja, no chamado "deambulatório", zona de entrada e circulação do público para acesso às portas de entrada das duas salas principais.
Os materiais usados na construção do MEO Arena garantem um elevado grau de segurança contra incêndios e efeitos sísmicos.
Ao fim de 60 minutos de um incêndio uma viga com um metro e meio por 60 centímetros passou a ter 1,42 por 51 centímetros. Enquanto o aço perde a sua têmpera com o fogo e amolece, o betão dilata e quebra, a madeira, apesar de enegrecida mantém as suas qualidades de resistência.
Segundo o arquiteto Regino Cruz, "dificilmente uma estrutura destas entrará em colapso".
Milhares de jovens já vibraram ao som dos seus grupos musicais favoritos. Eles têm contribuído para dar ao MEO Arena a sua personalidade.
Mas o MEO Arena, desde a sua génese, sempre se afirmou como um espaço que reúne várias gerações; aqui, pais e filhos, avós e netos partilham experiências inesquecíveis.
Esta é uma característica que se irá manter. O uso do MEO Arena e as pessoas que a ela acorrem estão a escrever a sua história, a história de um espaço aberto à cidade, ao país e ao mundo.
Os artistas que pisaram os palcos do MEO arena completam todas as letras do abecedário, este é o maior cartão de visita de uma sala de espetáculos!
Situada entre o Hotel Myriad, o Pavilhão de Portugal, e a Estação do Oriente, o MEO Arena está inserida num espaço exterior de rara beleza e qualidade. Beneficia de uma extensa rede de acessos, concentrados no mais moderno terminal de transportes de Lisboa, e ainda da proximidade com o Centro Vasco da Gama, o principal pólo comercial do Parque das Nações. Um local privilegiado.
O nome levanta a ponta do véu sobre as potencialidades do MEO Arena e capacidades deste equipamento.
O MEO Arena está preparada para fornecer uma variedade de serviços adequados a um conjunto igualmente variado de eventos: espetáculos desportivos, musicais, dança, congressos, reuniões, feiras, exposições, etc...
Material técnico sofisticado e operadores altamente qualificados, garantem todas as operações de montagem de qualquer espetáculo, seminário, ou evento corporativo e asseguram o apoio logístico necessário: desde a segurança, limpeza, controle de entradas e assistentes com vasta experiência em gestão de público.
Nave espacial pronta para a conquista de novas galáxias, nau quinhentista ou animal marinho, o MEO Arena representa a síntese de mitos, utopias e modernidade.
Cada recanto guarda uma pequena história, fazendo-nos recordar o tempo em que uma gigantesca estrutura foi pacientemente montada por trabalhadores quase "liliputianos".
Este foi o tema da Expo 98 , a exposição Mundial que transformou para sempre a zona ocidental de lisboa , dando-lhe vida e atividade, até aí nunca imaginadas.
Sabia que se todas as estacas de betão usadas para suportar as fundações fossem empilhadas de maneira a formar uma única coluna esta teria mais de cinco quilómetros de altura?
Os 5.600 metros cúbicos de pranchas usadas para fazer o travejamento da cobertura, se fossem postas topo a topo, formariam um passadiço que chegaria para ir e voltar de Lisboa a Paris.
Cada uma das traves de suporte da cobertura mede 150 metros. O maior vão das "costeletas" laterais é de 114 metros.
Para montar a estrutura foram necessários 11 600 parafusos e cavilhas, feitos 250 000 furos, gastas 180 toneladas de cola e 680 toneladas de aço.
Percorrer os 1200 metros dos passadiços técnicos é uma verdadeira aventura. Estes corredores com 1,10 metros de largura encontram-se a 35 metros do solo.
Olhar para baixo é proibido. Mas quem quer olhar o chão quando tem por tecto um magnífico cavername de uma caravela quinhentista?
A qualidade é uma exigência diária. É também um pressuposto básico no espaço do Parque das Nações.
No MEO Arena a qualidade está presente em todos os pormenores e em todos os níveis de atividade, desde a redução de consumos, até ao tratamento de resíduos, passado pela ação constante de apoio à comunidade onde se insere.
Regino Cruz e a SOM (Skidmore, Owings & Merrill), um dos maiores e mais prestigiados gabinetes internacionais de arquitetura, foram os criadores do projecto do MEO Arena.
O arquiteto nasceu em Lisboa em 1954. Teve uma formação de matriz luso-brasileira. Iniciou os estudos na Escola Superior de Belas Artes, mas acabou o curso no Rio de Janeiro.
Entre 1978 e 1990 viveu entre Portugal e o Brasil.
Em 1990 criou a Regino Cruz Arquitetos e Consultores.
Skidmore, Owings & Merrill (SOM), este consórcio de origem norte-americana tem no seu currículo o primeiro prémio nos concursos para os estados olímpicos de Manchester ou Berlim e projetos de grandes pavilhões desportivos nos EUA.
É também co-projectista da Torre Vasco da Gama, no topo norte do Parque das Nações.
A experiência e os meios técnicos da SOM tornaram possível a realização de um projecto com a dimensão física e a estrutura do MEO Arena.
Há uma relação forte entre o rio e o MEO Arena.
A localização do MEO Arena, mesmo em frente ao rio, é o primeiro sinal visível dessa ligação.
Mas há mais, a água do Tejo é usada diretamente no processo de pré-arrefecimento do ar do MEO Arena.
Entre o MEO Arena e o Tejo existe uma cumplicidade indissolúvel, o que contribuiu a esta construção conquistar um estatuto de relevo a nível internacional. Por isso mesmo o MEO Arena é tida como um exemplo a seguir enquanto edifício amigo da natureza.
O MEO Arena tem um dos mais modernos sistemas de ticketing (venda de bilhetes): a Blueticket assegura a venda e o controlo de acessos dos maiores e melhores eventos do pais, dentro e fora do MEO Arena.
"Tomámos então o rumo de criar um espaço utópico onde falaríamos do oceano como espaço da história e dos homens que nele demonstram, em múltiplas ocasiões, as mil e uma caras semiocultas da condição humana: valor, sede aventura, desprezo do perigo, ambição, superstição. Falaríamos do oceano como espaço da imaginação e da fantasia criado pelos artistas, contadores de histórias. Homens de todos os continentes unidos na sua atracção pelo mar…"
Um texto de Wanda Caio , uma das responsáveis pela coordenação do projecto "Oceanos e Utopia".
Este espetáculo emblemático da EXPO '98 utilizou os efeitos especiais ao serviço da arte de representar. Durante os cinco meses da Exposição o "Oceanos e Utopia” foi visitado por 3.286.520 pessoas.
O MEO Arena custou cerca de 11 milhões de contos. Durante dois anos e oito meses centenas de trabalhadores e técnicos especializados construíram uma área total de 47.000 m2.
A história desta banda mítica portuguesa atravessa invariavelmente os corredores, os palcos, os camarins e as memorias de toda a equipa do MEO Arena, para quem os “xutos” são amigos da casa!
Os Deuses pareciam loucos… Era a loucura criadora das divindades. Depois do fogo, a água, o dilúvio na sua forma grotesca e devastadora. O Homem que se aventura nos oceanos, a utopia do continente nunca alcançado… a Atlântida. Os mitos, as lendas. Tudo isto passou pelo palco do espetáculo "Oceanos e Utopia", um dos eventos mais visitados durante a Expo’ 98."A utopia é um barco audacioso", Massimo Cacciari, O Arquipélago. Uma frase inspiradora para a Arena Atlântico-Gestão de Espaços Multiusos SA.